Pelo mar fora...
Era Domingo e a tarde parecia que estava adequada ao dia. Uma daquelas tardes de Inverno, com chuva, onde em frente à lareira só nos apetece dormir. Hum, era mesmo o que me estava a apetecer fazer. Estava eu a dormir e a sonhar com o mar, quando acordo sobressaltada. Parecia que tinha caído em algum lado .Olho para todos os lados e vejo muitas pessoas, isto só podia ser obra do "tio H", mas onde está ele?
Passado um bocado, no meio de toda aquela multidão lá o encontro.
"Eu disse-te que a nossa próxima expedição iria ter muita água e assim vai ser. Estamos a 9 de Março de 1500.Este ano que te diz?"
"Pedro Álvares Cabral descobre as Terras de Vera Cruz, acertei?"
O "tio H", confirmou e disse que nós íamos partir da zona do Restelo, onde nos encontrávamos, com o objectivo de concluir relações comerciais com os portos índicos de Calicute, Cananor e Sofala, iniciadas na viagem de Vasco da Gama. Portanto à partida não deveríamos chegar ao actual Brasil.
A viagem estava a ser bastante atribulada, tínhamos pouco para comer, e para beber, as condições como é lógico não eram nada boas. Não tínhamos saco cama!!!! Mas tirando isto eu e o “tio H” estávamo-nos a torna uns valentes marinheiros.
Passado 1 mês e 14 dias, a rota foi um pouco alterada, eu já estava a prever o que ia acontecer.
“Terra à vista!!!”. Toda a tripulação ficou entusiasmada, havia marinheiros que infelizmente não tinham chegado até ali, visto que, tinham morrido de peste, ou com outras doenças.
Quando pisámos a terra, começámos a investigar.
“Não nos podemos afastar, do resto da tripulação, como sabes aqui não são pessoas civilizadas, não nos conhecem e vão reagir mal!”, avisou-me o “tio H”, que como sempre tinha a lição bem estudada.
Dos animais que nós levávamos eles só conheciam o papagaio, tudo o resto era novo, desconhecido.
A nossa estadia durou até dia 2 de Maio. Os nossos novos amigos, começaram a entenderem-se connosco, foi muito engraçado todo aquele processo de aculturação que eu vivi naqueles dias. Eles quando nos ouviam falar ficavam completamente espantados, como se nós fossemos seres de outro mundo, na realidade éramos. Separados por um oceano, e com séculos de evolução estávamos perante um contraste tão grande. Por vezes parecia-me assustador. Entre eles havia uma cumplicidade tão grande e tão bonita de se ver, mas connosco ao princípio desconfiavam de tudo o que fazíamos. As caras que eles faziam, que graça.
Após a realização de uma missa os navios rumaram até à Índia como estava previsto inicialmente. Eu e o “tio H”, ficámos pelo caminho….
Aquele vento voltava, era um género de ciclone que nos arrastava e levava novamente para o nosso mundo.
7 Comments:
e foi la que decobriste um indigena chamado diego o teu bonequinho.!
x)
Beijinho
Pois, pois... mais uma história muito engraçada...
Agra está é so para o mete nojo!!!
Eu ja tive mesmo no sitio onde se realizou a missa de que falas...
Um dia destes pode ser que vás lá... Vale a pena!
Escreve um livro. Autografa. Manda uma cópia :P
essa paixão p história n passa nd dspercebida!! :)
tu e o tio "H" fartam-se de viajar na tua imaginação!!...és realmente um fascinio para a historia!!...upss...ou será ao contrário??...história fascinio para a mariana!??...lool
bem..todos sabemos k a ultima é a grande VERDADE...mas nos ultimos contos, o esquema inverteu-se...
fica o atrevimento...loool..
P.S.:...não t eskeças de continuar a ser uma viciada na coisa...
loool...bjito..portar bem!!
:D ;)
Já ninguém liga ao velho do Restelo...
o k é k eu te poxo dzr...nada mais do k ja th ditu...tens jeitu e um talento enorme dentro de ti...lol
continua...es uma fixe!!bjinhux gandes
Enviar um comentário
<< Home