sábado, abril 14, 2007

Pausa.


O final do dia estava a aproximar-se, o pôr-do-sol avistava-se.
O carro parou, saímos e fomos contemplar a natureza. Estávamos rodeados de verde, de flores, de passarinhos, e à nossa frente duas forças da natureza. O Sol e o mar. O Sol com o seu poder de nos iluminar e aquecer. O mar que nos trouxe tanta alegria através de descobertas magníficas, um meio de pura diversão e contemplação. Era tão bom estar ali. Parecia que estávamos numa ilha deserta. As ondas batiam nas rochas com força, o Sol começava a desaparecer, o dia estava com uma cor bonita. As gaivotas começavam a pousar na areia, depois de um dia de viagem mereciam descanso! Longe de tudo e de todos, sozinhos, podíamos reflectir sobre tudo e todos. Aquela calma, aquela beleza! Era tudo tão puro, tão natural. A luz que até há momentos atrás era vasta, tinha-se reduzido a pontos cintilantes, dispersos pelo céu. No entanto, a Lua estava lá para ajudar.
Aquela transformação era bonita. Ver o dia a desaparecer e a noite a invadir-nos, o mar agora estava mais calmo. O ambiente único em que estávamos fazia com que pensássemos que a vida deveria ser reduzida a momentos como estes. Momentos em que ficamos em silêncio a contemplar, a pensar e a admirar a natureza. Onde apenas damos valor às pequenas coisas que nos rodeiam. Uma simples flor , uma abelha, as estrelas, as ondas, a brisa marítima ….