A ver o mar...

Sentada, vejo o mar. Lá ao fundo,o horizonte longínquo.O mar imenso que vibra, a água que se revolta.O barco que entra no porto enquanto as gaivotas sobrevoam o peixe fresco.As pegadas na areia. As pessoas e o mar. Castelos que se erguem,cheios de dedicação,bolas que voam a fina areia. Sorrisos. Gargalhadas. Gritos de euforia. Mergulhos refrescantes.
Passeio pelo mundo das ideias, dos valores, do sonho e da ilusão. Ai mar, como queria ser como tu!

Pela noite...

Sentada, sozinha, no nada. Olho para a janela.Encolhida, penso. Vejo luzes no meio da escuridão.Vejo movimento.Vejo estagnação. Sinto frio.Sinto-me só. As coisas passam, umas depressa, outras mais devagar. Árvores, casas, carros, pássaros, pessoas, coisas.
Tudo passa.NAda fica....
Fecho os olhos à espera que ao abrir possa encontrar algo de novo, alguma luz.
Nada. Está escuro. A Lua está encoberta. Vejo sirenes. Vejo confusão. Que sufoco este!
Ouço a música que me acompanha.Essa sim dá-me luz, dá-me descanso, dá-me vida!

Dia...

Acordo. Está escuro e nevoeiro. As luzes da cidade acesas, mais parece noite. Que paisagem tão fria, tão triste. Saio de casa. Deambulo por entre as ruas vazias, frias, escuras. O Sol não quer vencer este nevoeiro maldito, que chatice. Olho para um lado e para o outro. Nada, vazio. Ando sem destino, ando por andar, caminho para alcançar algo ainda desfocado.Quando dou por mim estou à beira do rio. Mergulho. Entro noutra dimensão. Peixes, vários peixes.Vida. Olho para a superfície e vejo luz. Saio. Está Sol.